Protector solar

De um modo simplificado podemos considerar apenas três genes (ruivo, louro e moreno), de modo a classificar seis fotótipos conforme a quantidade de melanina presente na pele:

 1 - Ruivo – Ruivo;
 2 – Ruivo – Loiro;
 3 – Ruivo – Moreno;
 4 – Louro – Louro;
 5 – Louro – Moreno;
 6 – Moreno – Moreno;

 Assim sendo, temos:

1 – Índice de protecção superior a 40
2 - Índice de protecção entre 20 e 40
3 - Índice de protecção entre 7 a 20
4 - Índice de protecção entre 6 a 15
5 – índice de protecção entre 5 a 10
6 - Índice de protecção de 4

Desta forma o índice de protecção a escolher varia conforme o fotótipo de pele para uma exposição solar na praia de uma hora no Verão, não considerando a remoção do protector pelo banho.
A aplicação regular sobre a pele de um protector solar com um índice de protecção assim escolhido permite uma exposição ao sol (em condições comuns) durante pelo menos uma hora sem causar danos na pele. No entanto devemos ser regrados nessa mesma exposição. 
Como é pouco provável que uma exposição ao sol (na praia, campo, serra, etc.) dure apenas uma hora, é necessário aumentar a protecção escolhendo um índice mais elevado e/ou repondo protector todas as horas. 
Há, no entanto, muitos casos e condições particulares que exigem protecções “totais” (peles sensíveis, crianças, protectores que se dissolvem no 1º banho, locais com reflexão intensa, zonas especiais do rosto e corpo, etc.).
Os índices acima de 15 ou 20 quase não permitem a passagem de UVs tomando os produtos com esses índices o nome de ecrãs totais. Hoje em dia  encontram-se no mercado índices de 30, 40, 50, 60, etc.
Estes protectores de elevado índice permitem uma maior segurança na protecção já que, como foi referido, a capacidade filtrante vai diminuindo com o tempo de exposição ao sol, para além de prevenirem melhor uma eventual distribuição irregular do protector sobre a pele, deixando zonas menos protegidas.
Nas crianças é sempre recomendável o uso de ecrãs fortes já que tendem a “passar muito tempo ao sol”. Para os bebés até dois anos de idade não é, sequer, recomendável que se exponham directamente ao sol.
Claro que quando nos começamos a “bronzear” aumentamos a nossa capacidade auto-protectora e, assim, aumentamos também o nosso “fotótipo temporário”. Assim, no meio ou no fim de uma “época balnear”, podemos escolher um índice de protecção mais baixo.
Convém assim ter regra na exposição solar mesmo com o uso do protector.

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